sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Estupidismo iluminado

Cena triste I: Maria, no local de trabalho, agarrada a um armário que teima em não abrir. A chefe "en passant", informa que, de ora em diante, o armário passará a estar fechado à chave, pelo que, só ela poderá ter acesso ao seu (agora) valioso conteúdo.

Cena triste II - Maria vai tirar uma informação da internet. Mais uma vez, a chefe, diligentemente, esclarece que, de ora em diante, semelhante tipo de informação só será acedida pela própria. A Maria e os restantes colegas terão que lhe pedir, e esperar que esta lhes passe a informação.

Cena triste III - Chefe envia um mail a toda a equipa a explicar que no ficheiro X, se deverá escrever com letras maiúsculas. Para que não haja dúvidas sobre tão difícil tarefa, envia pequeno texto explicativo sobre todos os passos a dar até a letra aparecer maiúscula (lamento mas é mesmo verdade).

Cenas dos póximos capítulos: a chefe informa que, dado o facto de Maria continuar a insistir em usar espaçamentos de 1,5 nos e-mails, lhe será tirada mais essa competência. A Maria suspira. A chefe reclama que o suspiro de Maria é em dó, quando devia ser em fá menor, porque é obviamente esse o tom dos suspiros superiores. Maria suspira novamente, enquanto tira, calmamente, uma bazuca do bolso das calças ( ou da mochila, se não couber no bolso) e mostra à chefe como se pinta na perfeição uma parede de vermelho.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Nem o amor à Venezuela o safa

José Socrates é o primeiro-ministro mais Português de sempre. Logo, queriam o quê?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

À atenção do senhor Cardeal D. Saraiva Martins

Já lá diz a música: " de perto, ninguém é normal".

Casamento

É igual para todos. Eu nunca casei, mas acredito que para quem o faça ou queira fazer seja uma coisa muito importante. Ou não. O que para mim, dá no mesmo. Não me aquece nem arrefece. Não vivo a vida dos outros. E também não admito que ninguém queira viver a minha por mim. É por isso que nestes momentos de elevada discussão, com elementos da igreja referindo-se à homossexualidade como algo que "não é normal" eu dou graças a Deus por não ser homossexual.

Porque não se aguenta. A sério que não. Sobretudo porque, se ninguém se acha no direito de se meter no casamento entre a Maria e o Manel, não percebo porque é que alguém acha que pode opinar sobre o casamento entre o Manel e o José. É que dá no mesmo. Para os outros, dá no mesmo. Não os afecta NADA. A não ser na sua cabecinha miserável de quem quer impor a sua morar aos outros. Quando oiço senhores da igreja na televisão a falar em moral não me dá vontade de rir. Nenhuma. Antes pelo contrário.

Vive e deixa viver, era o que Jesus devia ter dito. Podia ser que assim fosse mais claro.

É oficial

A pequena Maria está de férias. Férias das boas, sem aulas, sem trabalhos, sem empresa estúpida e chefe idiota. Mas, como se tem portado muito mal, a Maria está doentinha. Ácido úrico, diz o senhor doutor. Grande m****, diz a Maria.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Que diabo de Fevereiro tão quentinho

Nem o Dias Loureiro se lembra de um Fevereiro assim.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Curioso

Depois de falar com a simpática funcionária da secretaria da Faculdade hoje, tentando explicar-lhe que um trabalhador-estudante não se pode matricular entra as 9h e as 16h porque está, naturalmente, a trabalhar, percebo os apelos do senhor padre.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Missa

Domingo de manhã tem destas coisas. Estava eu muito deitadinha na minha caminha a fazer zaping, quando, não sei por alma de que santinho parei na missa da tvi a tempo de ouvir o seguinte :


" Rezai senhor pelos funcionários públicos, para que não deêm escândalo e atendam bem as pessoas".


Juro que não estava a sonhar. Até tenho testemunhas.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Não lhe serve de nada

Num semáforo na rua da Constituição, um senhor empunha um cartaz onde diz "tenho fome".
Parada dentro do carro, em empunho outro - "tenho vegonha".

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O dilema da folha em branco

Acham que se eu disser à santa da Professora da Faculdade, em cujas aulas nunca pus os pés, que não fiz o trabalho sobre modernidade e pós-modernidade, porque estou há duas horas de boca aberta em frente ao computador sem conseguir escrever uma palavra, ela me dispensa da apresentação?
Pois...
Também me parece...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

É o progresso, estúpida!

Tinha que ser comigo. Eu podia ter um filho que desenvolvesse uma paixão assolapada por um boneco de peluche. Pelos patinhos da banheira. Por carrinhos telecomandados. Por cubos do Noddy. Por cabeças de Pocoyos. Mas não. Eu não. Eu tenho um filho apaixonado por um telefone fixo da PT.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ainda há pouco comeu o Gato das Botas

O meu filho devora livros. Literalmente.