quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Algo de estranho se passa

... quando, ao fim da quarta empregada de limpeza, ainda não consigo fazer com que nenhuma entenda que quando digo "por favor, limpe os azulejos da casa de banho", quero mesmo dizer "por favor, limpe os azulejos da casa de banho". Não quero que mudem as plantas de lugar, que ordenem os frascos de champoo por tamanho, nem que puxem o brilho à minha escova de dentes. Quero, pura e simplesmente que me limpem a m**** dos azulejos! É que eu acho que os meus azulejos cinzentos, começaram por ser azuis.. Tenho uma ligeira suspeita de que, quando estou a falar, elas devem desligar algum botão, ao melhor estilo do anúncio Whiskas saquetas, e depois da palavra limpar, só ouvem "bla bla bla, bla".
Depois de D. Manuela, a que, eufemisticamente, poderiamos chamar "pouco amiga do asseio", de D. Rosete, aquela que encontrei alegremente a aspirar o pó do ecrã da televisão, e que depois de meses a sair repetidamente mais cedo porque segundo a própria "não tinha nada para fazer", teve a lata de me pedir um aumento porque "tinha muito trabalho", eis que tenho um novo tipo de senhora da limpeza: " a Speedy Copperfield". Trata-se, antropologicamente falando, de um misto de Speedy Gonzalez (pela velocidade com que passa pela minha casa, tanta, que ás vezes tenho dúvidas se lá foi), com David Copperfield (o mágico), pela velocidade com que faz desaparecer tudo aquilo que em determinado momento parecemos precisar. Eu sei que estou a ser tudo menos politicamente correcta, e que não se pode generalizar, etc etc, mas se houver alguém que se ofenda com estas palavras, então que me mostre uma, umazinha só que não seja assim, que eu redimo-me, mando a "Speedy" ir fazer magia para longe e fico mais descansada.

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